Por muito tempo, o lipedema foi confundido com obesidade ou excesso de gordura localizada. A maioria das mulheres escutava que precisava emagrecer, se esforçar mais, fazer dieta, drenagem ou intensificar os treinos. E, mesmo assim, o corpo não respondia.
A boa notícia é que, nos últimos anos, a ciência evoluiu bastante no entendimento sobre essa condição.
Hoje, o lipedema é reconhecido como uma doença inflamatória crônica, que causa acúmulo de gordura de difícil mobilização, principalmente nas pernas, braços, quadris e tornozelos. Esse acúmulo não é proporcional ao restante do corpo e vem acompanhado de dor, inchaço, sensibilidade ao toque e, em muitos casos, dificuldade de mobilidade.
O que já sabemos sobre tratamento e resultados
Ainda não existe cura definitiva para o lipedema.
Mas existe tratamento. E quanto antes ele começa, melhores são os resultados.
Com o avanço da medicina, já sabemos que intervenções específicas como fisioterapia linfática, nutrição anti-inflamatória, tratamento clínico medicamentoso e cirurgia redutora (quando indicada) podem controlar a inflamação, reduzir sintomas e melhorar muito a qualidade de vida.
Além disso, estudos também reforçam que o tratamento precisa ser interdisciplinar. Isso significa que cirurgiões, fisioterapeutas, nutricionistas, nutrólogos e clínicos devem trabalhar juntos para montar um protocolo de cuidado completo, respeitando a realidade e as necessidades de cada paciente.
Cada caso exige uma abordagem individualizada. O mesmo protocolo não serve para todas. Por isso, o acompanhamento contínuo com especialistas faz tanta diferença: ele evita erros, perdas de tempo e conduz a paciente por um caminho mais leve, eficaz e seguro.
O que pode acontecer sem o tratamento adequado
Sem acompanhamento, o lipedema tende a evoluir. Em muitos casos, surgem limitações físicas, dores constantes, maior retenção de líquidos e impactos diretos na saúde emocional da paciente.
A autoestima também é afetada. O corpo muda sem controle, e isso gera frustração, insegurança e até sintomas de ansiedade e depressão. Quanto mais o tempo passa sem tratamento, mais difícil se torna reverter esses impactos. Por isso, o diagnóstico e a intervenção precoce são fundamentais.
O que o CELIP oferece para quem convive com lipedema
No CELIP, o tratamento é feito por uma equipe especializada, que atua de forma integrada desde o primeiro atendimento. Isso faz com que a paciente já saia da consulta com um plano claro, alinhado com o seu estágio da doença, suas necessidades e seu estilo de vida.
Aqui, o lipedema é levado a sério. Não como um “problema estético”, mas como uma condição real, com impactos físicos e emocionais profundos.
Se você sente que o seu corpo não responde como deveria e já escutou muitas vezes que era “exagero” ou “coisa da sua cabeça”, talvez seja hora de olhar pra isso com seriedade.
A ciência avançou, e com o acompanhamento certo, você também pode avançar.
Agende uma consulta no CELIP e comece o seu tratamento com quem realmente entende do assunto.